segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

COMO ATIVAR O SEU GENE ANTI-ENVELHECIMENTO?

Boa tarde a todos! Para abrir uma das nossas 5 categorias de publicações sobre as temáticas de “Antienvelhecimento e Genética”, disponibilizamos, tal como prometido no post da nossa página no Facebook, com o título "COMO ATIVAR O SEU GENE ANTIENVELHECIMENTO?", a versão completa do estudo que revela dados interessantes sobre a relação entre o stress a influência que esse têm sobre o gene  Antienvelhecimento.

O STRESSE CRÓNICO é um assassino. Pode torna-la(o) 3 vezes mais suscetível a desenvolver a Doença de Alzheimer e pode causar depressão.
Mas as consequências não ficam por aqui…

A investigação mais recente mostra que o stresse crónico pode roubar-lhe anos de vida saudável por formas que podem ser inesperadas para si. Rouba a partir de um GENE pouco conhecido, que ajuda o cérebro, músculos e pele a manterem-se jovens. Este gene também ajuda a evitar a decadência física e mental.

Investigadores da Universidade da California, S. Francisco estudaram 90 mulheres que cuidavam de crianças autistas. Elas constituíram o grupo de “stresse crónico”, também foram constituídos grupos de “baixo stress” e de “controlo”.

Descobriram que mulheres sob stresse crónico tinham menos 12% deste gene anti – envelhecimento, chamado “KIOTHO” no seu sangue, comparado com o grupo de controlo, e, mulheres do grupo de “stresse” que tinham depressão moderada a severa – um indicador de stresse psicológico de longa duração – tinham ainda menos.

É normal que as suas reservas de “KIOTHO” diminuam com a idade… Mas estas mulheres tinham idades entre 30 e 50 anos. Isto significa que elas têm uma probabilidade muito maior de enfrentar riscos de saúde importantes mais tarde na sua vida.


E os homens não estão fora deste quadro. Outro estudo mostrou que níveis baixos de “KIOTHO” no sangue significavam mais sinais de envelhecimento no homem, tal como na mulher. Por outro lado níveis mais elevados podem ajuda-lo a reverter sinais de envelhecimento… e até uma vida mais longa.

Então como pode influenciar este importante gene Antienvelhecimento?
Primeiro, tem que reduzir ao máximo os seus níveis de stresse.
Estudos tem mostrado que exercícios com inspirações profundas podem reduzir o stresse e estimular o bom humor.

Outra forma de aumentar os níveis de “KIOTHO” é obter mais vitamina D3. Esta prática pode também manter afastada a calcificação dos seus vasos sanguíneos por acumulação de cálcio um - sinal comum de baixa de “KIOTHO”. Deve querer obter pelo menos 5000 UI (Unidades Internacionais) por dia de suplemento de alta qualidade. Mas pode obter mais – cerca de 10000 UI – pela exposição direta à luz solar durante 10 minutos.

O impacto da dieta, estilo de vida, exercício e ambiente na nossa constituição genética individual não deve ser subestimado.

Este estudo mostra-nos como o conhecimento do modo como os nossos genes são ativados por fatores internos (e externos), permite ter a capacidade de promover o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes e altamente personalizados. Independentemente de estar a sofrer de uma doença crónica ou estar no nível mais elevado de aptidão física, o seu perfil genético poderá revelar chaves essenciais para adequação dos tratamentos e do estilo de vida.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

O QUE É A NUTRIGENÓMICA? COMO LHE PODE AJUDAR?

Genética: o ramo da biologia que estuda a transferência das características físicas e biológicas de geração para geração.

Genómica funcional é um campo da biologia molecular que descreve a função de genes e proteínas.

NUTRIGENÓMICA: chamada genómica nutricional, é a ciência que estuda o impacto dos nutrientes na expressão genética ou seja, como os nutrientes podem influenciar a expressão e função dos nossos genes.

A Nutrigenómica é uma ciência que prima por deixar que  "seu alimento seja o seu medicamento". Fornece meios para prevenir e tratar o desenvolvimento de doenças por meio da alimentação.
Apesar de sermos diferentes uns dos outros em aspectos físicos, nosso genoma é 99% idêntico, sendo 0,1% de diferença, responsável por alterações na cor da pele, dos olhos, dos cabelos e inclusive pelo maior ou menor risco para desenvolver doenças crónicas e pela necessidade nutricional e de compostos bioativos de alimentos. Essas diferenças são conhecidas como polimorfismos de nucleotídeos únicos (SNPs, do ingles single-nucleotide polymorphism). Atualmente, já são conhecidos mais de 10 milhões de SNPs no genoma humano. É difícil mudar os nossos genes, mas podemos através da nossa alimentação modificar a sua expressão e assegurar a estabilização destes. Perceber estas modificações e agir obtendo uma resposta nutricional pode melhorar significativamente a expressão genética e a funcionalidade dos órgãos e metabolismos.



Hoje em dia imensas são as fontes que promovem a alteração da expressão genómica:
  •           Stresse,
  •           Tabagismo,
  •           Redes de internet móvel,
  •           Poluição,
  •           Atividade física intensa,
  •           Ação de fármacos,
Além das várias fontes de alteração, os nossos genes podem ser ativados ou silenciados em função do nosso consumo alimentar/nutricional. Portanto, obtemos uma resposta rápida, gradual ou lenta ao consumo de determinados nutrientes tendo em conta a nossa expressão genómica. Se existe uma predisposição genética a patologias crónicas como diabetes mellitus, Osteoporose, Hipertensão, Obesidade e Cancro (entre outras) o seu estilo de vida e hábitos alimentares inadequados poderão potenciar essa expressão genética. 

AVALIAÇÃO GENÓMICA alerta-nos para:
  •      A condição de alguns órgãos,
  •      A presença/ausência de enzima essenciais à desintoxicação,
  •      A suscetibilidades a patologias específicas,
  •      Carências nutricionais,
  •      Intolerâncias alimentares,
  •      Predisposições para a atividade física especifica,
  •      Alterações do metabolismo lípico, glicémico, hormonal, cognitivo,
  •      Níveis de ferro,
  •      A manutenção da saúde óssea,
  •      Equilíbrio da função imunológica,
  •  
                      Estão estabelecidas e reconhecidas algumas recomendações importantes associadas à influência de alguns micro e macronutrientes na expressão genética. Por exemplo, o consumo de ÁCIDOS GORDOS ÔMEGA-3, presentes em alguns tipos de peixes, altera a expressão de mais de 1000 genes, muitos dos quais envolvidos com a inibição do desenvolvimento da aterosclerose. Além disso, O RESVERATROL, composto antioxidante de excelência, é capaz de induzir e reprimir a expressão de genes que codificam proteínas vasodilatadoras e vasoconstritoras, respetivamente, o que parece explicar seus efeitos benéficos em doenças cardiovasculares.


                      Diferentemente de fármacos, que são desenhados para atuar em vias específicas, componentes dos alimentos apresentam múltiplos alvos moleculares. Apesar de sua menor potência quando comparados a moléculas sintéticas, nutrientes e alguns compostos bioativos de alimentos podem atuar de forma sinérgica por se encontrarem em diferentes combinações nos alimentos. Tanto a alimentação pode influenciar a atividade dos genes, como os genes podem influenciar a necessidade de nutrientes.

                      Conhecer estes parâmetros a nível pormenorizado e individual tornam possível um aconselhamento correto de alimentos que devemos ingerir, em que quantidade; que substâncias devem ser evitadas e como podemos rejuvenescer as novas células melhorando o nosso de estado de saúde, energia, vitalidade – qualidade de vida.

                      Drª Inês Pereira
                      Nutricionista
                      ines.pereira@clinicadopoder.pt

                      Para mais informações consulte a Clínica do Poder.
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