A Doença de Peyronie manifesta-se, em geral, depois dos 50 anos, mas eventualmente ocorre também em homens mais jovens. Em alguns casos pode ocorrer uma alteração da curvatura congénita, provocado pela desproporção entre os tamanhos – maior dos corpos cavernosos e menor da uretra – mas só requer tratamento se prejudicar o desempenho sexual.
As causas da Doença de Peyronie não estão bem definidas mas suspeita-se que pequenos traumatismos ocorridos durante a relação sexual podem resultar em tecido cicatricial que interferem na ereção. Embora não se possa dizer que seja uma doença de caráter hereditário, denota-se uma maior incidência em homens da mesma família.
Os principais sintomas da Doença de Peyronie são a presença de nódulo, palpável ou não, associado a dor e a curvatura do pénis durante a ereção. Essa curvatura faz com que o pénis se posicione em qualquer direção – para baixo, para cima ou para um dos lados.
O tratamento em pacientes com a Doença de Peyronie consiste na utilização de métodos de terapêutica como a Terapia Laser de Baixa Intensidade, Massagem a Vácuo com emissor de luz díodo, farmacoterapia, entre outros, quando necessário e recomendados.
A Terapia Laser de Baixa Intensidade é recomendada no tratamento da Doença de Peyronie devido aos seus efeitos analgésico, anti-inflamatório e imunomodular. Além dos benefícios referidos a Terapia Laser de Baixa Intensidade tem como objetivo proporcionar uma maior elasticidade da placa fibrosa evitando o rompimento (lesões) que poderão originar um novo ciclo cicatricial e por consequência maior curvatura.
Henrique Pedroso
Fisioterapeuta
henrique.pedroso@clinicadopoder.pt
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