segunda-feira, 16 de abril de 2018

A INFLUÊNCIA DA URETRITE NO DESENVOLVIMENTO DAS DISFUNÇÕES SEXUAIS

A uretrite é uma infeção da uretra, o canal que leva a urina desde a bexiga ao exterior do corpo. Corresponde a inflamação da mucosa interna da uretra. É uma doença normalmente de origem infecciosa, provocada por microrganismos, cujo contágio mais frequente costuma ocorrer por via sexual.

Entre as bactérias que mais costumam causar uretrites são: Nesseria gonorrheae, que pode desenvolver-se também na faringe e no canal do ânus, e Chlamydia trachomatis, que se desenvolve dentro das células. Outras bactérias que comumente provocam infeções no trato urinário também causam uretrite, como a Escherichia coli.
Uretrite também pode ser causada por vírus, especialmente em decorrência de alguma doença sexualmente transmissível. Gonorreia e clamídia estão entre as principais doenças venéreas capazes de provocar a inflamação. Além deles, os vírus causadores de HPV e herpes simples também parecem estar envolvidos nas possíveis causas da uretrite. 

Mas esta patologia também pode ser causada por fatores químicos, como por exemplo, o uso de espermicídas, e por motivos traumáticos, como uma cirurgia ou presença de um corpo estranho na uretra.

As infeções do trato urinário representam um problema de saúde grave, em parte devido à sua ocorrência frequente. As evidências clínicas e experimentais sustentam que a subida de microrganismos pela uretra é a via mais comum que conduz a infeções do trato urinário.
Nos homens a infeção pode depois de passar pela uretra se instalar na próstata, o que acontece em grande parte dos casos.

Já nas mulheres, devido a sua anatomia onde o canal da uretra é mais curto, os microrganismos geralmente deslocam-se para a uretra desde o canal vaginal. Na maior parte dos casos, as bactérias chegam do intestino grosso e alcançam a vagina a partir do ânus.

Os homens são muito menos propensos a desenvolver uretrites. Os microrganismos transmitidos por via sexual, decorrem principalmente da exposição sexual desprotegida. E na maioria dos casos estão associadas a Prostatite (inflamação da próstata), o que pode trazer sintomas diversos relacionados as disfunções sexuais. Entre os sintomas mais comuns estão a disfunção erétil e os distúrbios na ejaculação, podendo ser precoce, retardada ou não haver realmente ejaculação (anorgasmia).

Os sintomas mais comuns de Uretrite são:

Homens

  • Sangue na urina e/ou no sémen;
  • Febre e calafrios;
  • Secreção no pénis;
  • Ardor ao urinar;
  • Micção frequente e urgente;
  • Dor durante a relação sexual ou ao ejacular.
Mulheres

  • Dor abdominal;
  • Febre e calafrios;
  • Micção frequente e urgente;
  • Dor pélvica;
  • Secreção vaginal; 

Uma pessoa que for exposta a muitos parceiros ou tem um histórico de doenças sexualmente transmissíveis está sob maior risco de contrair uretrites.

O tratamento da Uretrite é realizado através de terapia farmacológica associada à terapia laser de baixa intensidade. Sendo o médico especialista a avaliar cada caso e por consequência definir um protocolo individualizado para o tratamento.


Após a 5.ª ou 6.ª sessões registam-se melhorias significativas no estado geral dos pacientes, diminuição das dores e dos outros possíveis sintomas e redução do processo inflamatório na sequência do aumento da irrigação sanguínea local.

Henrique Pedroso
Fisioterapeuta
henrique.pedroso@clinicadopoder.pt

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Referências técnicas e científicas:

https://www.clinicadopoder.pt/pt/especialidades/urologia/uretrite

http://www.apurologia.pt/guidelines/Infeccoes-Urinarias.pdf

https://www.msdmanuals.com/pt-pt/casa/distúrbios-renais-e-urinários/infecções-do-trato-urinário-itu/uretrite

COSTA, Luís; PRÍNCIPE, Paulo. Infecção do tracto urinário. Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, [S.l.], v. 21, n. 2, p. 219-25, mar. 2005. Disponível em:  http://rpmgf.pt/ojs/index.php/rpmgf/article/view/10126

HEILBERG, Ita; SCHOR, Nestor. Abordagem diagnóstica e terapêutica na infecção do trato urinário – ITU. Rev Assoc Med Bras 2003; 49(1): 109-16. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/%0D/ramb/v49n1/15390.pdf

terça-feira, 10 de abril de 2018

DOR CRÓNICA GERAL E TRATAMENTO DA DOR


O QUE É A DOR?

Uma experiência desagradável, uma sensação forte de natureza física ou  emocional. Na realidade pode-se dizer que é um mecanismo de sobrevivência e proteção, através do qual o organismo alerta para uma anomalia existente numa ou mais zonas do corpo.

Responsável por 80% das visitas ao médico e de múltiplas origens como  traumatismos, infeções,  neuropatias e inflamações.


Existe a dor crónica não oncológica (DCNO) que é aquela que resulta de qualquer patologia não neoplásica e que se mantém de forma contínua por pelo menos 3 meses. Outro indicador é o facto de a DCNO persistir para além da cura aparente da lesão que o originou.

TRATAR A DOR DE FORMA NÃO INVASIVA E SEM MEDICAMENTOS

O tratamento com LASER médico, ou LLLT (= Low Level Laser Therapy), pode exercer um papel determinante na redução da dor crónica e da inflamação, bem como na dor associada à:


Agora pode ter uma vida ativa e preenchida com tratamentos de apenas 20 minutos diários por alguns dias. Já não precisa de viver com dor permanente!

COMO PODE O LASER MÉDICO REDUZIR A DOR?

Laser médico estimula as células do corpo a libertar Óxido Nítrico na circulação sanguínea e nos tecidos próximos. Isso permite relaxar as células que se encontram nas artérias, veias capilares e vasos linfáticos. Com os músculos relaxados e os vasos sanguíneos, ocorre um aumento significativo da circulação do sangue. Desta forma, o organismo pode mais facilmente tratar a zona afetada, substituindo de forma mais rápida as células danificadas através do aumento da síntese/produção de RNA e de DNA.


Por outro lado, o recurso ao LLLT (= Low Level Laser Therapy) estimula a libertação de Adenosina TriPhosfato (ATP), que transporta energia para as células e auxilia na produção de endorfinas, que, por sua vez, facilitam o alívio da dor a longo prazo.

O laser médico é uma combinação de ondas eletromagnéticas de luz não visível  (infravermelha) e visível (vermelha e azul). A luz infravermelha tem um comprimento de onda mais longo, sendo capaz de penetrar mais profundamente nos tecidos moles. Por consequência, a luz infravermelha atua nos músculos mais profundos, ossos e articulações. 
              
A combinação de ambos os tipos de luz evidenciou o alívio da dor e o aceleramento da cura através dos seguintes processos:

  • Aumento da circulação sanguínea;
  • Alívio da dor;
  • Desencadeamento da produção de endorfinas, o que facilita o alívio da dor a longo prazo;
  • Alivia o inchaço, através do aumento da atividade do sistema linfático;
  • Estimula a libertação de Adenosina TriPhosfato (ATP), que transporta energia para as células;
  • Substitui células danificadas com maior rapidez através do aumento da síntese de RNA e DNA.
Consulte para mais informações Clínica do Poder.



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quinta-feira, 5 de abril de 2018

TRATAMENTO DA DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA

A Doença Arterial Periférica caracteriza-se por ser uma patologia de natureza obstrutiva do lúmen arterial, resultando num défice de fluxo sanguíneo aos tecidos, cuja principal consequência é a presença de sinais e sintomas característicos de isquemia.

FATORES DE RISCO 

Ausência da prática regular de exercício físico; Hipertensão; Hipercolesterolemia; História familiar de angina de peito; Enfarte do miocárdio; Acidente vascular cerebral; Aneurisma da aorta abdominal; Doença renal associada à hemodiálise.

CAUSAS

Tabagismo; Excesso de peso; Diabetes; Hipertensão Arterial.

SINTOMAS

Dor nas pernas ao caminhar; Claudicação; Dormência e fraqueza nas pernas; Feridas nos dedos, pés e pernas que não cicatrizam; Pernas mais frias e/ou mais pálidas; Mudança de cor (cianose); Disfunção erétil (em casos mais graves).

OBJETIVOS DO TRATAMENTO

• Alívio e remoção da dor;
• Diminuição do risco de ataque cardíaco;
• Cicatrização de feridas (se houver);
• Eliminação e/ou controlo dos fatores de risco;
• Controlo dos marcadores inflamatórios (homocisteína, Proteína C Reativa, LDL oxidada, Microalbuminúria, Mieloperioxidase, apolipoproteína)
• Melhoria da qualidade de vida e das atividades diárias.


TRATAMENTO

• Mudanças dos hábitos de vida;
• Dieta alimentar equilibrada;
Terapia laser de baixa intensidade.


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