segunda-feira, 20 de maio de 2019

TERAPIA LASER DE BAIXA INTENSIDADE

A Equipa da Clínica do Poder está comprometida em ajudar homens e mulheres a recuperar a sua vida sexual e a intimidade com os seus parceiros. A nossa missão é edificarmos, consigo, o seu Poder Pessoal. Independentemente da idade ou historial clínico a equipa da Clínica do Poder tem sido capaz de ajudar a maioria dos homens (e mulheres) a recuperar a sua vida sexual.


O Dr. José Pereira da Silva é médico, Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa, completou a especialidade em Urologia nos Hospitais Civis de Lisboa, tendo obtido, em 1989, o grau de Assistente Hospitalar nessa especialidade e o título de Especialista em Urologia pela Ordem dos Médicos.

Obteve formação em Andrologia (disciplinas relacionadas com a Impotência e a Medicina da Reprodução) nos Estados Unidos, Alemanha e Espanha. Numa busca constante pelo saber, fez formação nas disciplinas de Anti-Aging e Medicina Laser nos EUA e na Rússia.
O Dr. José Pereira da Silva conta com décadas de experiência médica avançada e personalizada que lhe permite avaliar clientes e aconselhar sobre os planos de tratamento adequados.

O que é a Terapia com Laser de Baixa Intensidade?

É um tratamento alternativo baseado em evidências para a disfunção erétil (DE). A chave para uma função erétil satisfatória é o bom fluxo sanguíneo nos tecidos eréteis. Medicamentos orais para DE, como Viagra, Cialis e outros, são projetados para melhorar o fluxo sanguíneo, no entanto, eles não são indicados para todos os homens e têm muitos efeitos colaterais prejudiciais. Esses medicamentos só funcionam em metade dos homens que os tomam. A Terapia Laser de Baixa Intensidade usa uma energia específica para abrir e reparar vasos sanguíneos envelhecidos, bem como os corpos cavernosos, e aumentar o fluxo sanguíneo para o seu pénis, otimizar a expansão e a ereção, conservando mais sangue no pénis e por mais tempo.

Como funciona?

Um bom fluxo sanguíneo é essencial para a função erétil. Os vasos sanguíneos que fornecem sangue ao seu pénis começam a fechar-se e a deteriorar-se, com o avanço da idade. A radiação eletromagnética da Terapia com Laser de Baixa Intensidade promove o aumento do fluxo sanguíneo para o pénis, abrindo os vasos sanguíneos existentes e estimulando o crescimento de novos vasos sanguíneos e ainda dos corpos cavernosos. A melhoria do fluxo e preenchimento sanguíneo resulta em ereções mais fortes, mais duras e mais sustentáveis. Esta energia também desencadeia uma resposta de cura que "desperta" células-tronco adormecidas e fatores de crescimento no pénis. A libertação desses "fatores de crescimento" também estimula a criação de novos vasos sanguíneos, bem como o rejuvenescimento do tecido erétil.



A quem se aplica a Terapia Laser de Baixa Intensidade?

  1. Homens com disfunção erétil (DE) - A Terapia com Laser de Baixa Intensidade provou ser uma alternativa segura e eficaz, livre de cirurgia, ao Viagra e a outros medicamentos orais para DE. De facto, tem mostrado ser DUAS VEZES mais eficaz que o Viagra e outros medicamentos similares, sem nenhum dos efeitos colaterais prejudiciais! 
  2. Homens com Doença de Peyronie - A Terapia com Laser de Baixa Intensidade tem demonstrado ser uma forma livre de medicamentos e de cirurgia para regenerar o tecido atrofiado, fibrosado e o tecido cicatricial, reduzindo a curvatura do pénis típico da Doença de Peyronie.
  3. Qualquer homem que pretenda potencializar a sua masculinidade sem medicação - Não tem que sofrer de disfunção erétil, ou qualquer outra condição médica para beneficiar da Terapia com Laser de Baixa Intensidade. Se você quer ter o melhor desempenho e satisfazer a sua parceira como nunca antes, a Terapia com Laser de Baixa Intensidade pode ajudar!

80% dos homens com disfunção erétil que realizaram Terapia com Laser de Baixa Intensidade tiveram uma reversão de sua condição e desistiram de tomar medicação oral. Quase 90% de todos os homens que receberam o tratamento relataram resultados positivos e melhoraram o seu desempenho sexual!


Contacte-nos hoje – (+351) 218 052 092 ou (+351) 932 344 093 se tiver mais dúvidas ou estiver preparado para agendar uma consulta, ou online em www.clinicadopoder.pt, através do serviço de chat!





quarta-feira, 15 de maio de 2019

NUTRIÇÃO NAS DIFERENTES FASES DE VIDA DA MULHER

A mulher passa por várias etapas fisiológicas inigualáveis ao longo da sua vida.

Durante cada uma das principais fases reprodutivas da mulher, várias glândulas hormonais no corpo trabalham em conjunto para controlar a produção de cada hormona. As glândulas como a hipófise, ovários e tiroide, desempenham um papel chave nas transições de crescimento feminino desde a idade fértil até à menopausa. 

Além dessas glândulas, outros órgãos ou tecidos, como o útero, tecido mamário e células de gordura (tecido adiposo) são capazes de secretar hormonas que influenciam todos os processos. Hormonas como a serotonina e a insulina também sofrem alterações e estão muito envolvidas no processo hormonal feminino. Mas a hormona com papel mais fulcral é o estrogénio.

Os estrogénios envolvem principalmente 3 tipos de hormonas femininas – estradiol, estrona e estriol – estas são secretadas principalmente pelos ovários. Os três tipos de estrogénio são as principais hormonas responsáveis por dar à mulher as suas qualidades femininas incluindo a sua capacidade reprodutiva, gordura acumulada principalmente das ancas e, por exemplo, a pele mais lisa do que o homem. O estrogénio liga-se aos recetores nas células dos tecidos, incluindo os do útero e dos seios, e também dos rins, do coração, dos vasos sanguíneos e de outros tecidos.

A progesterona é a hormona que principalmente prepara o útero para a gravidez, e a testosterona é a hormona mais associada às propriedades masculinas, mas também é essencial (existindo em doses menores na mulher, comparativamente ao homem) para manter bom tónus muscular, boa qualidade de sono, capacidade cognitiva, entre outros.

IDADE FÉRTIL

Depois da menarca (primeira menstruação) a mulher fica apta a conceber um novo ser. Mas é a partir dos 20 anos que a mulher entra, efetivamente, na “idade fértil”. Os ovários estão responsáveis por 90% da produção de estrogénios e a qualidade dos seus óvulos está em alta. O estradiol é a principal forma de estrogénio que é libertada.

A partir dos 32 anos, a capacidade fértil começa a diminuir gradualmente e a partir dos 35, a velocidade em que isso ocorre é acelerada. As mulheres nascem com cerca de 1 milhão de óvulos, que vão sendo perdidos a cada ciclo menstrual, se não forem fecundados. Por volta dos 37 anos, esse número reduz para cerca de 25 mil óvulos restantes.

Assim como acontece com todos os órgãos no corpo, os órgãos hormonais precisam ser alimentados adequadamente de forma a assegurar a sua boa funcionalidade. Alguns alimentos ajudam a manter o estado fértil da mulher. Deste modo, nesta fase, a mulher deve privilegiar na sua alimentação os seguintes alimentos:
  • Alimentos Biológicos, livres de pesticidas que podem afetar os estrogénios;
  • Peixes Selvagens com preferência pelos de tamanho pequeno (ex. sardinha, carapau, robalo), fontes de ómega 3 importantes para prevenir o envelhecimento dos ovários;
  • Óleos ricos em ómegas 6 que regulam o processo ovulatório e reduzem as dores menstruais tais como: óleo de linhaça e de colza, podem ser utilizados em substituição do azeite, para temperar em cru; 
  • Alimentos ricos em Vit. E - essencial para o bom funcionamento do sistema endócrino - como é o caso das amêndoas, das sementes girassol e do ovo;
  • Alimentos ricos em Folatos: espinafres, espargos, lentilhas;
  • Alimentos que ajudam a metabolização dos estrogénios (importantíssimos no processo de duplicação de DNA), como: brócolos e couves bruxelas


PERIMENOPAUSA

A última fase do período fértil feminino é lenta e é definida como Perimenopausa. Antecede o período de 12 meses sem qualquer ciclo menstrual – a Menopausa

O desaparecimento dos folículos ováricos aumenta por volta dessa idade e as oportunidades de ovulação diminuem 50% em cada ciclo. O ritmo da oscilação dos níveis hormonais, bem como, a sensibilidade de cada mulher são os fatores responsáveis pela intensidade maior ou menor dos sintomas.

O desequilíbrio nos níveis de estrogénios, progesterona e testosterona em circulação no organismo feminino pode causar sintomas desagradáveis maioritariamente a partir dos 40 anos e podem durar vários anos (em alguns casos até 10 anos). Hábitos tabágicos e histerectomia podem antecipar estes desequilíbrios. 

Alguns sintomas da redução de estrogénios são:
  • Irregularidades menstruais, 
  • Falta de lubrificação vaginal, 
  • Aumento da sensibilidade mamária, 
  • Alterações do peso corporal, 
  • Ondas de calor,
  • Distúrbios do sono – Insónias 
  • Perdas urinárias involuntária, 
  • Queda de cabelo, 
  • Desidratação e perda de elasticidade da pele, 
  • Fadiga, 
  • Alterações de humor como depressão e irritabilidade, 
  • Défice de memória, 
  • Dificuldade em lidar com o stresse,
  • Diminuição da líbido, 
  • Dificuldade de concentração.


O diagnóstico clínico da perimenopausa é principalmente dependente da identificação dos sinais e sintomas descritos, em particular da irregularidade menstrual.

Focos a atender para melhorar qualidade de vida durante a perimenopausa:
  1. Terapia de reposição/modulação hormonal;
  2. Alimentação adequada, não processada, privilegiando alimentos ricos em:
    • Fibra, como as amêndoas e sementes; 
    • Omega 3 (peixes como a sardinha, sementes de chia), Omega 6 (óleo de colza, etc);
    • Probióticos como o kéfir
    • Proteínas de qualidade como: peixe de captura (evitando os de aquicultura), carne de pasto;
    • Gorduras saudáveis como o azeite extravirgem e o óleo de coco;
    • Fitoestrogénios naturais como óleo de linho (utilizado para temperar saladas ou legumes cozidos em vez de azeite) e soja fermentada;
  3. Rotina de Exercício Físico frequente/diário;
  4. Suplementação Adaptogénica (ex. Rhodiola, Ashwagandha, Coryceps sinensis);
  5. Melhorar a qualidade do sono para equilibrar níveis de energia, produção hormonal, manter níveis de cortisol adequados, reduzir a ansiedade e/ou estados depressivos.


MENOPAUSA

A menopausa envolve o término permanente dos ciclos menstruais da mulher e, portanto, o fim dos seus anos férteis. Tecnicamente, a menopausa é considerada como tendo início um ano após a última menstruação. Este período de tempo significa o fim do funcionamento dos ovários e uma adaptação das várias alterações hormonais. Os ovários reduzem as suas dimensões e cessam a produção das hormonas estrogénio e progesterona que controlam o ciclo menstrual. 

Após a menopausa, a estrona torna-se o tipo mais abundante de estrogénio, que é produzido principalmente pelas células adiposas e glândulas suprarrenais da mulher. 

A dificuldade de adaptação metabólica às novas alterações hormonais é consequência comum e traduz-se em vários sintomas, que incluem: 
  • Ondas de calor e suores noturnos; 
  • Alterações de humor: podem incluir aumento da irritabilidade, ansiedade ou sintomas depressivos;
  • Secura vaginal: a vagina tecnicamente “encolhe” e perde a sua elasticidade (chamada atrofia vaginal); 
  • Maior suscetibilidade a infeções do trato urinário causada pela perda de fluido vaginal ou menor lubrificação para afastar as bactérias;
  • Aumento da gordura abdominal e aumento de peso: devido a um metabolismo retardado;
  • Insónias e mudanças na qualidade do sono;
  • Queda de cabelo e pele seca;
  • Alterações na micção: Frequentes, súbitas e fortes necessidades de urinar, ou dificuldade em controlar a micção;
  • Os seios podem diminuir de volume e tornarem-se menos densos contendo mais tecido adiposo;
  • Diminuição da líbido: o fluxo sanguíneo na área genital é reduzido, os lábios vaginais diminuem e o tecido muscular do clitóris começa a atrofiar;
  • Alterações no útero, nos ovários e no colo do útero, estes diminuem de tamanho e os músculos do útero tornam-se mais duros (fibróticos). O colo do útero também fica mais pequeno e estreito;
  • Maior risco de sofrer de outras doenças e complicações: estudos mostram que, após a menopausa, é aumentado o risco de doenças cardíacas e vasculares, bem como a osteoporose. Isto deve-se ao declínio nos níveis de estrogénio, que contribui para a perda de densidade óssea e consequente aumento do risco de fraturas.

Ajudar o seu corpo a adaptar-se a esta nova fase, permite-lhe manter ou melhorar a sua qualidade de vida. Deixamos as nossas recomendações:
  • A prática de exercício físico frequente/diário – melhora o humor, o sono, controla o peso, aumenta a auto-estima, estimula a produção hormonal, melhora a capacidade cognitiva e previne a osteoporose;
  • O consumo de infusões de ginseng, raiz de alcaçuz ou trevo vermelho ajudam a regular as hormonas;
  • Consumir frutas e legumes frescos e biológicos todos os dias;
  • Redução do açúcar adicionado e processado a ZERO;
  • Saciar a fome com alimentos ricos em fibras que melhoram a saúde digestiva entre outros sistemas (por exemplo quinoa, trigo sarraceno, arroz integral);
  • Hidratação com um consumo de água de qualidade suficiente (alguns autores referem que a hidratação identifica-se quando, num dia, ocorrem 5 micções quase incolores).


PÓS-MENOPAUSA

Os anos de vida da mulher após a menopausa são identificados como o período de Pós-menopausa. Neste período, que costuma acontecer a partir dos 60 anos, o corpo desta mostra-se praticamente adaptado às alterações hormonais mais significativas – o decréscimo abruto dos níveis de estrogénio. Se química e fisicamente a mulher estiver saudável, a avaliação analítica das diferentes hormonas tende a ser mais estável. 


Durante a pós-menopausa podem manter-se ou surgir algumas condições patológicas que começaram na menopausa, tais como a osteoporose, osteoartrites, doenças cardíacas, obesidade, doenças autoimunes, cancro de mama e útero, entre outras. Este facto deve-se principalmente a desequilíbrios alimentares e de estilo de vida – sono insuficiente, falta de exercício físico, perda de função cognitiva, dificuldades digestivas e intestinais, entre outros.

A mulher deve estar orientada para adquirir/manter um estilo de vida que beneficie o seu organismo em vez de dificultar os seus metabolismos, incluindo as suas funções hormonais – Ação AntiAging. A implementação de Terapias de Modulação Hormonal podem ser muito úteis.  

A alimentação deve concentrar-se numa alimentação hipocalórica, rica em alimentos frescos de qualidade, com pouco ou nenhum processamento: frutas e legumes em abundância, privilegiando também proteínas de fácil digestão, como: peixe, tofu e ovos escalfados. 

A suplementação rica em fontes de ómega 3, Co-Enzima Q10, Vitaminas do Complexo B, Vitamina D e Vitaminas antioxidantes (C e E) tem mostrado uma ação altamente vantajosa na prevenção e tratamento de muitas patologias como as acima citadas.




É possível a Mulher passar as diversas fases da vida sem transtornos e queixas, com excelente qualidade de vida. A Clínica do Poder, com a sua equipa multidisciplinar, pode ajudá-la a tornar esse sonho numa realidade.   





Dra Inês Silva Pereira,

Nutricionista, Nº Cédula 3285N


Fontes:
  1. http://recli.elsevier.es/pt/pos-menopausa-e-sistema-imune/articulo/S1413208713000137/
  2. http://edition.cnn.com/2007/HEALTH/01/10/peri.menopause/
  3. https://www.fertilitycenter.com/fertility_cares_blog/reproductive_life_cycle/
  4. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3536609
  5. http://www.project-aware.org/Experience/symptoms.shtml 
  6. http://www.menopause.org/docs/2012/cg_a.pdf?sfvrsn=2
  7. https://www.hopkinsmedicine.org/healthlibrary/conditions/gynecological_health/introduction_to_menopause_85,P01535


quarta-feira, 8 de maio de 2019

OBESIDADE E INCONTINÊNCIA URINÁRIA

As patologias obesidade e incontinência urinária são bastante comuns em cada vez mais faixas etárias. Isoladas ou em conjunto têm um impacto na qualidade de vida no âmbito físico, social, sexual, psíquico e emocional.

Obesidade
A Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu excesso de peso como a presença de um Índice de Massa Corporal (IMC) superior a 25 kg/m2 e obesidade como IMC superior a 30 kg/m2. Como complemento de avaliação, a medição de circunferência abdominal é um parâmetro de extrema utilidade. A obesidade abdominal é diagnosticada se a circunferência abdominal for superior a 90 cm nos homens, e superior a 80 cm nas mulheres.

Em 2015, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge obteve resultados que indicam que 38,9% da população adulta portuguesa (25-74 anos) tinha excesso de peso e 28,7% sofria de obesidade. A prevalência de excesso de peso era maior no sexo masculino (45,4%), enquanto que a prevalência de obesidade era maior no sexo feminino (32,1%) (1). 

Já é conhecida a associação do excesso de peso e da obesidade com o risco de doença cardíaca, diabetes, doença renal, entre outras. No entanto, além destas patologias, tem sido mostrada a associação destas condições e o desenvolvimento de incontinência urinária.


A incontinência urinária (IU) é descrita como a incapacidade em armazenar e controlar a saída da urina e caracterizada por perdas urinárias involuntárias. 

Em todo mundo mais de 423 milhões (8.7%) de pessoas são afetadas. A europa é o continente com maior prevalência de IU. Em Portugal, atinge cerca de 33% das mulheres e 16% dos homens, com mais de 40 anos segundo dados da Associação Portuguesa de Urologia. 

Estudos mostram que mais de 50% dos afetados não procura ajuda (2,3).

Dependendo da origem do problema, podem ser identificados 4 tipos de IU: Incontinência por esforço, urgência, funcional e mista.


Obesidade VS Incontinência Urinária
Estudos revelam que o excesso de peso e a obesidade, principalmente a acumulação de gordura abdominal, é o fator de risco que potencia mais a incontinência urinária de esforço, comparativamente com a IU de urgência (que pode ter várias causas, como o envelhecimento celular, doenças neurológicas, prostatite, cistite ou muitas vezes sem causas identificáveis) (4).

O estilo de vida e hábitos alimentares nocivos inflamam todo o organismo e contribuem fortemente para o excesso de peso e obesidade. Estas condições afetam diretamente a produção de hormonas sexuais. Algumas das hormonas desreguladas são hormonas estrogénicas e também a testosterona e os seus percursores. Esta desregulação, nomeadamente a falta de testosterona, torna difícil a manutenção de um bom tónus muscular do pavimento pélvico. 

Esta fragilidade do pavimento pélvico facilita a acumulação de bactérias nocivas e alteração de pH do meio. Esta condição frequentemente ocasiona infeções do trato urinário, potencia prostatites, hiperplasia benigna prostática e incontinência urinária.

Estudos mostram que o aumento de 5 unidades no índice de massa corporal (IMC) está associado ao aumento de 30% a 60% maior probabilidade de sofrer IU diariamente (5).


Como Prevenir

Beba bem



  • 8 copos de água/dia
  • Reduza o consumo de bebidas alcoólicas, refrigerante e bebidas que contêm cafeína que irritam a bexiga (e ajudam a aumentar o peso!)
  • Beba chás desintoxicantes (cavalinha, funcho, dente leão) - desinflamando o corpo mais facilmente elimina gordura em excesso





Coma saudável
  • Coma alimentos ricos em fibra para ajudar o trato intestinal, evitando a obstipação e circunferência abdominal aumentada (arroz integral, trigo sarraceno, aveia, sementes linhaça, chia)
  • Coma pelo menos 3 peças de fruta/dia (por ex. abacate, maçã, frutos vermelhos)
  • Coma 5 porções de vegetais/dia (insista nos brócolos, talos de aipo, couve portuguesa)
  • Hábitos saudáveis ajudam a manter o peso ponderal adequado


Pratique exercício físico 


  • Exercite-se pelo menos 20-30 min. por dia, sentirá menos stresse e ajuda para controlar o peso corporal
  • Faça exercícios musculares para abdómen e assoalho pélvico (como exercícios de Kegel)



Aplique bons hábitos de higiene
  • Não adie a vontade de evacuar/urinar
  • Coloque os joelhos mais elevados do que o quadril aquando da evacuação e ao urinar
  • Procure rapidamente ajuda médica se suspeitar da presença de infeção urinária (6)



Tratamento 
Dê condições ao seu corpo para funcionar melhor. Procure ajuda de um profissional de saúde para:
  • Adequar o seu peso ponderal, eliminar fontes de stresse e de inflamação do corpo
  • Otimizar níveis hormonais
  • Melhorar o tónus muscular 
  • Encontrar tratamento específico 


A Clínica do Poder sugere métodos não invasivos e indolores que com: a utilização da Terapia laser de baixa intensidade, em alguns casos associada a exercícios específicos e orientação nutricional, resolve 90% dos casos de IU. 



Estes métodos permitem tratar a IU num espaço de tempo consideravelmente curto e são aplicados de acordo com a situação individual.


Negar os sintomas, acomodar-se a eles, adiar o seu tratamento, é abdicar do seu poder e qualidade de vida! 


Saiba mais aqui.


Dra Inês Silva Pereira,
Nutricionista, Nº Cédula 3285N

  1. http://www.insa.min-saude.pt/prevalencia-de-excesso-de-peso-e-de-obesidade-em-portugal-resultados-do-primeiro-inquerito-nacional-de-saude-com-exame-fisico/
  2. Irwin et al. BJU Int. (2011)  GFI Forum 2018 Oct;108(7):1132-8
  3. https://www.clinicadopoder.pt/pt/especialidades/urologia/incontinencia-urinaria 
  4. Richter, H. E., Kenton, K., Huang, L., Nygaard, I., Kraus, S., Whitcomb, E., Chai, T. C., Lemack, G., Sirls, L., Dandreo, K. J., … Stoddard, A. (2009). The impact of obesity on urinary incontinence symptoms, severity, urodynamic characteristics and quality of life. The Journal of urology, 183(2), 622-8. 
  5. Subak, L. L., Richter, H. E., & Hunskaar, S. (2009). Obesity and urinary incontinence: epidemiology and clinical research update. The Journal of urology, 182(6 Suppl), S2-7. 
  6. https://utswmed.org/conditions-treatments/urinary-incontinence/urinary-incontinence-prevention/

sexta-feira, 3 de maio de 2019

03 DE MAIO - DIA INTERNACIONAL DO SOL


Venerado como um Deus por vários povos, é para muitos símbolo de alegria, vitalidade e luz.

O Sol é a estrela que permitiu o aparecimento e a manutenção da vida no nosso planeta, tal como a conhecemos. Responsável pelo desenvolvimento das plantas e algas que estão na base de toda a cadeia alimentar, é fundamental para todos os seres vivos.

Atualmente, assistimos à existência de informação contraditória em relação à exposição solar. Neste artigo conheça benefícios e cuidados a ter com o Sol, trazendo o máximo proveito para a sua saúde.

Vitamina D
A radiação Ultravioleta B (UVB), que é emitida pelo Sol, penetra a pele exposta transformando o 7-dihidrocolesterol em pré-vitamina D3 que, por sua vez, é transformada em vitamina D3. 

Esta radiação não atravessa o vidro, pelo que a exposição solar em locais fechados não induz a produção de vitamina D

Fatores como a hora do dia, estação do ano, latitude geográfica, altitude, presença de nuvens, quantidade de melanina na pele ou utilização de protetor solar influenciam a sua produção, dificultando a determinação da dose ideal de exposição solar. 

Alguns autores recomendam, como dose ideal, uma exposição solar moderada e direta na face, membros superiores e inferiores durante 15-30 minutos, 2 vezes por semana, sem utilização de protetor solar. Dependendo das condições atmosféricas, o número de minutos poderá ser superior, sendo que deverá representar 25% do tempo de exposição necessário para o aparecimento de qualquer tipo de queimadura na pele. Indivíduos com exposição ao sol limitada deverão fazer uma dieta rica em alimentos que sejam fontes desta vitamina ou tomar suplementação

A Vitamina D é tradicionalmente conhecida pela sua função de metabolização do cálcio, fundamental para a manutenção da mineralização óssea. Atualmente sabe-se que tem uma influência positiva também ao nível da imunidade, da divisão celular, secreção de insulina e pressão arterial. 

Pessoas com altos níveis de vitamina D tendem a possuir baixa incidência de diabetes, doenças cardíacas e AVCs, além de tendencialmente uma tensão arterial mais baixa. Para além disto, também os raios UVA provocam a produção de óxido nítrico, capaz de baixar a tensão arterial.

A prevalência de esclerose múltipla é menor em países com maior exposição solar, aparentemente devido aos efeitos das radiações UVB, através do mecanismo de síntese de vitamina D. 

Riscos para a pele
A radiação UV presente na luz solar é um agente carcinogénico para o Ser Humano. Os seus efeitos deverão ser tidos em conta para a saúde pública. A curto prazo a radiação UV pode provocar queimaduras solares e modificação da cor da pele, acompanhadas com imunossupressão local e sistémica. 

O melanoma maligno, a forma mais mortal de melanoma, é causado por danos indiretos no DNA induzidos pela radiação UVA. Os raios UVC, porém, são os mais energéticos e perigosos para a pele, com ações mutagénicas e carcinogénicas consideráveis. No entanto, estes são absorvidos com facilidade pela camada do Ozono.

Apesar das inegáveis vantagens do sol na estimulação da síntese de Vitamina D, será prudente limitar a exposição da pele aos raios UV provenientes quer da luz solar, quer das lâmpadas UV, utilizadas em solários. Além do aumento da incidência de melanomas malignos, a exposição solar, a longo prazo, provoca desidratação da pele, aumento das rugas, danos no colagénio e elastina, aparecimento de manchas e sardas entre outras alterações estéticas da pele. 

Efeitos nos olhos
A exposição ótica prolongada à luz solar, especialmente luz UV intensa parece estar relacionada com o aparecimento de cataratas e degeneração macular. 

Nas crianças, a exposição durante o dia à luz solar parece evitar o desenvolvimento de Miopia

A incidência nos olhos, sobretudo da luz de cumprimento de onda azul, é importante para a criação e manutenção de um ritmo circadiano correto. Especialmente a exposição solar durante a manhã é responsável pela libertação de melatonina mais cedo durante a noite, facilitando o começo do sono. Para além disso a luz solar matutina tem sido demonstrada, nos Seres Humanos, como eficaz no combate da insónia, do síndrome pré-menstrual e distúrbios de humor.



Conclusão 
A exposição à radiação ultravioleta presente na luz solar possui efeitos positivos e negativos na saúde. 

Sendo a principal fonte de vitamina D3 para o organismo não deixa de ser também um agente mutagénico. 

A suplementação de vitamina D é eficaz e não acarreta riscos mutagénicos. 

Tem sido provado que a vitamina D possui vários efeitos positivos na saúde, dos quais se destacam: a mineralização óssea, o aumento da imunidade e até a inibição do crescimento de alguns cancros. 

A exposição aos raios UV tem também efeitos positivos no aumento dos níveis de endorfina e aparentemente um efeito protetor em relação à esclerose múltipla. Ao nível dos olhos a luz solar é associada ao metabolismo precoce durante a noite de melatonina e manutenção de um ritmo circadiano normal.

Por outro lado, a exposição em excesso e a longo-prazo à luz solar está associada ao desenvolvimento de alguns tipos de cancro e envelhecimento da pele e à imunossupressão. Nos olhos pode ser desencadeador de cataratas e degeneração macular.

Considerando os efeitos opostos da exposição solar, considera-se sensato um equilíbrio no tempo de exposição ao mesmo, permitindo os muitos benefícios para a saúde que esta fonte de luz e energia, gratuita, proporciona, evitando os malefícios que o excesso de exposição solar acarreta.


Jean Gonçalves
Fisioterapeuta
jean.goncalves@clinicadopoder.pt





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Referências:
  1. Holick MF (September 2002). "Sunlight and Vitamin D". Journal of General Internal Medicine. 17 (9): 733–735.
  2. International Agency for Research on Cancer Working Group on artificial ultraviolet (UV) light and skin cancer (March 2007). "The association of use of sunbeds with cutaneous malignant melanoma and other skin cancers: A systematic review". International Journal of Cancer. 120 (5): 1116–1122. 
  3. Koch MW, Metz LM, Agrawal SM, Yong VW (2013). "Environmental factors and their regulation of immunity in multiple sclerosis". J. Neurol. Sci. 324 (1–2): 10–16.
  4. Grant, WB; Wimalawansa, SJ; Holick, MF; Cannell, JJ; Pludowski, P; Lappe, JM; Pittaway, M; May, P (27 February 2015). "Emphasizing the health benefits of vitamin D for those with neurodevelopmental disorders and intellectual disabilities". Nutrients. 7 (3): 1538–64. 
  5. Mead MN (April 2008). "Benefits of sunlight: a bright spot for human health". Environmental Health Perspectives. 116 (4): A160–A167.