segunda-feira, 20 de junho de 2016

OS HOMENS PRECISAM DE UM LUGAR PARA FAZEREM SEXO, AS MULHERES PRECISAM DE UM PROPÓSITO

O desejo sexual da mulher não pode ser visto através da mesma lente com que se olha para o desejo sexual do homem. Se o último está mais dependente de impulsos biológicos, fantasias, imagens, ânsias ou pensamentos espontâneos sobre o sexo, na mulher o desejo sexual está mais dependente do contexto ou se quisermos da “atmosfera relacional” em que o casal atualmente se encontra. Isto é especialmente evidente em casos onde já existe um relacionamento estabelecido.

Estudos demonstram-nos que as razões principais para a mulher despertar o seu desejo sexual estão muito mais relacionadas com a vontade de desfrutar de uma proximidade relacional, a satisfação do parceiro ou a comunicação íntima através do sexo, do que com impulsos puramente biológicos.



À parte da relevância dos aspectos médicos e fisiológicos da Saúde Sexual Feminina, as pesquisas sobre o assunto referem-nos que a acessibilidade da mulher para a experiência sexual está particularmente dependente do contexto de uma dada interação sexual, um contexto que inclui a intimidade emocional, a saúde mental da mulher e o próprio contexto sexual. Vamos explorar um pouco mais estes tópicos abaixo.

INTIMIDADE EMOCIONAL

A sensação geral de proximidade emocional, a confiança, a capacidade para se entregar e a aptidão para comunicar e ser validada nesta mesma comunicação por parte do parceiro, são aspetos altamente relevantes na disponibilidade e abertura da mulher para se ativar sexualmente. A ideia popular de que o homem precisa de sexo para se tornar mais íntimo na relação enquanto a mulher precisa de intimidade para se tornar mais sexual, não está longe da verdade.

Por esta razão é praticamente impossível avaliar com precisão a falta de desejo sexual numa mulher, sem ter em consideração a qualidade da sua relação e o nível respetivo de intimidade emocional.

A satisfação de uma experiência gastronômica excecional tem de tomar em consideração o ambiente, o serviço, a apresentação da comida e o seu sabor. Também ajuda muito se o parceiro estiver particularmente atraente e bom conversador.

SAÚDE MENTAL

Quanto menos uma mulher estiver a sofrer com problemas de baixa autoestima, uma imagem corporal fragilizada, depressão, ansiedade ou histórias de abuso sexual, emocional ou físico, maior será a probabilidade do sexo ser desfrutado e apreciado.

A depressão está fortemente associada à redução da função sexual. Infelizmente e ironicamente, a própria prescrição de antidepressivos em especial os inibidores da recaptação da serotonina (Zoloft, Fluoxetina, Sertralina, Citalopram, etc) produzem efeitos secundários como a redução do desejo sexual e da excitação.





Em termos de história sexual, as mulheres com historial de abuso sexual ou físico vão carregar dentro de si certos condicionalismos negativos e podem associar a intimidade sexual a uma atividade que as pode ameaçar de alguma maneira ou causar uma sensação de perigo.   

As mensagens absorvidas na família de origem sobre a sexualidade ou certas orientações religiosas também podem causar impactos relevantes na sexualidade. Uma casa que seja extremamente religiosa e repressiva, onde por exemplo a masturbação é vista como um pecado, deixará conclusões pouco saudáveis na cabeça da pessoa relativas à sua sexualidade íntima.

CONTEXTO SEXUAL     

Este fator refere-se ao modo como o ato sexual está a ser experienciado no momento em que ocorre. Isto inclui o sentimento de como o parceiro está ou não a ser romântico e sedutor, quanto tempo tira para os preliminares e para se assegurar da excitação da parceira, o próprio nível de competência que o casal demonstra no dar e receber prazer. Se quisermos, é ver quão fluida e coordenada é a dança sexual entre o casal.

A comunicação sexual entre ambos deve ser tida em conta de maneira a que a necessidade de aumentar a excitação sexual seja percetível e respondida, quer verbalmente quer não-verbalmente (a não-verbal é por norma mais graciosa). Isto ajuda à excitação e ao aumento de prazer.

Se a experiência sexual é altamente prazerosa, é óbvio que haverá no futuro uma antecipação e uma expetativa mais positiva, reforçando uma boa resposta. Uma lei básica da aprendizagem é a de que qualquer comportamento que seja corretamente reforçado tem muito maior probabilidade de ocorrer no futuro.




Se houver egoísmo ou falta de satisfação mútua devido a uma pobre comunicação durante o ato, o sexo vai tornar-se no mínimo insatisfatório e pode acabar numa espécie de obrigação. Não é de esperar um grande desejo sexual depois deste cenário.

Outra ideia popular é a de que os homens só conseguem fazer uma tarefa de cada vez enquanto as mulheres realizam múltiplas. Para os homens é mais fácil centrarem-se na “caça” ou na perseguição de “objetivos”, excluindo todos os outros estímulos que os distraiam disso. As mulheres por outro lado estão evolucionariamente mais aptas para prestarem atenção à casa, aos miúdos, à comida, à comunidade e a fazerem vários papéis. A sua consciência está por norma focada em múltiplas demandas e assim, a capacidade para se desligar de todas as distrações e estar inteiramente presente para o sexo é um desafio descomunal.

A perceção de sentimentos de stresse perturba a disponibilidade sexual da mulher. Preocupações sobre os miúdos, sobre ser interrompida, de dificuldades familiares ou da possibilidade de uma gravidez indesejada tornam a ativação do desejo sexual uma tarefa deveras complicada.



Basson (2006) chama a atenção de que muitas mulheres acedem às exigências sexuais dos seus parceiros sem tomarem responsabilidade pelo seu próprio prazer, fazendo-as desenvolver fracas expetativas e insatisfação perante a sua relação sexual. Isto leva ao evitamento ou a colocação do sexo como uma das últimas prioridades nas suas vidas.

Mulheres com elevados níveis de stresse, distração ou dificuldades em tomarem conta do seu próprio prazer, podem usufruir grandemente com a aprendizagem de técnicas básicas de Mindfulness ou de Focusing de modo a recuperarem e regularem o seu Bem-Estar.

Ajudará também compreender que embora a maioria dos homens precise apenas de um lugar para fazer sexo, as mulheres precisam de um propósito, e, nesse sentido, se os homens cuidarem do contexto e da atmosfera relacional em que se encontra o casal, o desejo sexual feminino poderá ter mais propósitos para ser bem - sucedido. 

Fonte: Psychology Today 

Traduzido e adaptado pelo Mestre João da Fonseca
Psicólogo Clínico e Psicoterapêuta

terça-feira, 7 de junho de 2016

SOMOS O QUE COMEMOS…E O QUE BEBEMOS! IMPORTÂNCIA DO CONSUMO DA ÁGUA

Assim como o planeta em que vivemos, o corpo é formado por 70% água (entre 38-49L). Todos os seres vivos são compostos, em grande porção, por água. Os músculos e o coração contêm cerca de 75% de água, o cérebro e os rins cerca de 86%, o sangue cerca de 94% e os olhos 95%. Cada célula do organismo deve ser hidratada da maneira correta para obtermos saúde ótima.



Somos realmente o que comemos e bebemos. Se bebemos água ácida, tendemos a ser ainda mais ácidos. A hidratação adequada mantém as células saudáveis e com um pH equilibrado. Se as células não obtiverem tamponamento necessário, os metabolismos e funções normais são alterados e consequentemente aparecerão danos celulares.

Hoje em dia, inúmeras são as substâncias que vêm da natureza mas que já não são adequadas para manter um bom estado de saúde. Em tempos, talvez a água da fusão dos glaciares, a água das fontes, da chuva ou dos riachos das montanhas fosse adequada, mas com a contaminação do ar, da chuva ácida, da contaminação subterrânea e os derrames nos oceanos houve uma alteração drástica desta realidade, chegando a um ponto em que é útil não nos fixarmos nos standarts atuais do que é qualidade de água, e de outros produtos. Felizmente há formas de purificar a água de forma a que esta se torne hidratante e nutritiva.

A melhor forma de conseguir água de qualidade é com uma máquina ionizadora – carregada de eletrões.



IMPORTÂNCIA DE ÁGUA CARREGADA DE ELECTRÕES

Para atingir o estado ótimo de saúde é necessário o consumo de água carregada com eletrões, o processo que torna a água alcalina. De facto, é a carga de eletrões carregados negativamente que fazem da água alcalina, ao contrário dos ácidos, que têm carga positiva. É a atração entre as cargas positivas (protões (H+)) e negativas (eletrões= iões negativos hidroxilo (OH-)) que permite as substâncias alcalinas neutralizarem as substâncias ácidas ou espécies reativas de oxigénio (ROS do inglês: Reactive Oxygen Species).
Em química, a adição de eletrões a uma molécula denomina-se redução, e a eliminação de um eletrão oxidação.

A água sofre a redução através do processo de eletrólise ou quebra das ligações fracas de hidrogénio que existem entre as moléculas de água devido à natureza dipolar da molécula de água (levemente para lado positivo e levemente para o lado negativo). Esta fraca polaridade positiva e negativa da molécula de água é a razão pela qual existe a tensão superficial da água. Esta tensão superficial é o efeito macroscópico das fracas pontes de hidrogénio que se formam entre as moléculas de água. Essa tensão fica evidente na fragilidade de bolhas, é a força que permite que uma moeda flutue na superfície de água parada.

A quebra das fracas ligações de hidrogénio que retêm as moléculas de água juntas em grandes clusters/aglomerados de água de 12 - 100 moléculas torna possível que sejam formados pequenos novos clusters de água de apenas 4 a 6 moléculas – obtém-se uma água reduzida.



O tamanho dos clusters de água ionizada é molecularmente menor do que a da água filtrada comum, água mineral, água destilada e água submetida a osmose reversa. Estes aglomerados menores de água são absorvidos pelas células do organismos mais rapidamente, o que permite uma mais rápida re-hidratação. Os minerais ionizados também são absorvidos 2-3 vezes mais eficientemente do que todos os minerais presentes noutras fontes de água.

O valor conhecido com o nome de potencial oxidação-redução (ORP), ou potencial redox, permite quantificar a atividade dos eletrões ou o potencial de energia da água ou de outra substância. Um ORP negativo, expresso em milivoltes (mV), permite saber que a água é alcalinizante (e não apenas alcalina).

A água com um ORP negativo proporciona uma fonte segura de eletrões livres para bloquear a oxidação dos tecidos por parte dos radicais livres ou ROS. Em outras palavras, é um antioxidante (e graças à massa de eletrões dispostos a ser doados rapidamente, tem um poder mais potente do que qualquer alimento ou suplemento alimentar).
É aconselhado o consumo de água com um ORP entre os - 250mV e -1250mV, no entanto, a maioria da água da torneira tem entre +400 e +1250mV, está saturada de protões positivos ácidos aptos a oxidar outras moléculas. Trata-se de uma água sem energia, disposta a “roubar” energia ao nosso corpo orgânico (Young, 2014).

A PROVA CIENTÍFICA DOS BENEFÍCIOS DA ÁGUA ALCALINA IONIZADA

Estudos médicos atribuem explicitamente os efeitos benéficos que o processo de eletrólise cria na água. O objetivo não é obter o pH mais elevado da água, mas sim os benefícios criados pelo poder antioxidante dela.

As moléculas ROS podem resultar de metabolismo simples ou de outras fontes, como o stresse oxidativo e causam malefícios significativos para o nosso corpo, até mesmo no ADN, RNA, proteínas e contribuindo para a fisiologia do envelhecimento. (Reactive Oxygen Species, Lee MY).  Devido a esse facto, beber água ionizada demonstrou efeitos anti-envelhecimento, bem como a tratamento e prevenção de doenças como:

Cancro, diabetes, úlceras, arteriosclerose, doenças atópicas, doença de Parkinson, hipercolesterolemia, diarreia crónica, desregulação hormonal e até mesmo degeneração pigmentar da retina.


Nutrição
ines.pereira@clinicadopoder.pt