terça-feira, 26 de abril de 2016

PORQUE DEVEMOS TER ROMÃS EM CASA? ROMÃS E O PODER SEXUAL!

A romã - Punica granatum – é nativa do Irão e da região dos Himalaias na Índia e é uma das mais antigas espécies de frutas conhecidas. É rica em ácidos fenólicos e também em flavonóides, compostos antioxidantes que lhe dão a cor avermelhada. As suas propriedades antioxidantes fazem deste fruto um poderoso regulador inflamatório e protetor contra várias doenças, assim como fonte de nutrientes essenciais às funções metabólicas. É um fruto rico em vitaminas A e E, potássio, ácido fólico e polifenóis, entre os quais se destacam as punicalaginas, principais responsáveis pelas propriedades antioxidantes do SUMO. Estes são os intervenientes na redução de processos inflamatórios (responsáveis pelo envelhecimento celular e pelo aparecimento de doenças coronárias e de alguns tipos de cancro).

Estudos acerca do potencial terapêutico adjuvante e quimioprotetor da P. granatum, identificaram que os seus polifenóis são ativos bloqueadores endógenos na biossíntese dos estrogénios inflamatórios, causando inibição da atividade da enzima aromatase em 60% a 80%, bem como da hidroxesteróide-17 beta-desidrogenase, comprovando a sua ação terapêutica em pacientes com cancro de mama e hiperplasias prostáticas.

Um estudo realizado por investigadores da Queen Margaret University, em Edimburgo, mostrou que homens e mulheres que beberam um copo (250ml)/dia de sumo de romã tiveram um aumento dos níveis de testosterona entre 16% e 30%,  o que aumenta o desejo sexual em ambos os sexos. Enquanto que a testosterona aumentou, a pressão arterial diminuiu (após 2 semanas). Os pensamentos positivos aumentaram e os sentimentos negativos diminuíram.

O consumo de cerca de 500ml de sumo de romã durante 4 semanas, também mostrou efeitos benéficos no metabolismo glicídico, mostrando diminuição da resistência insulínica além de se verificar uma redução dos níveis de cortisol.
Foi realizado um estudo in vivo, em que avaliaram o efeito hepatoprotetor do EXTRATO DA CASCA DA ROMÃ contra os efeitos tóxicos de CCl4 (tetracloreto de carbono), por análise de cortes histológicos de fígado. Os autores observaram que o extrato de romã apresentou um efeito protetor, restaurando a arquitetura hepática normal. Devido às propriedades antimicrobianas, o seu extrato também está a ser utilizado por alguns ginecologistas no tratamento de casos de leucorreia (fluxo vaginal anormal) e até mesmo no combate ao vírus do herpes genital.

As SEMENTES DE ROMÃ, contidas no interior dos pequenos bagos vermelhos, também apresentam propriedades fitoestrogénicas úteis na regulação de algumas alterações hormonais e no alívio dos sintomas associados à menopausa. O óleo de semente de romã contém ácido punícico, ácido elágico, estrogénios esteróides, estrona e fitoestrogénios não-esteróides e isoflavonas, genisteína e daidzeína. Estes previnem a perda óssea e aumentam a sua formação, além de terem um papel importante no crescimento e manutenção de vários tecidos celulares. Atuam principalmente através de receptores estrogénicos intracelulares.

Saiba como este fruto pode e deve ser consumido para adquirir e manter poder individual, sexual e juventude.

Nutrição
ines.pereira@clinicadopoder.pt




quarta-feira, 6 de abril de 2016

A IMPORTÂNCIA DO SONO PARA A SAÚDE SEXUAL E LONGEVIDADE

Dorme muito? Pouco? Bem? Mal?
A melhor forma de avaliar o sono na agitada vida moderna é pensar no modo como acordamos na maioria dos dias:
- Com o despertador?
- Sem ter dormido tudo o que gostaria?
- Acorda cansado/a?
Depois da infância, raramente sentimos que dormimos o suficiente, a não ser que estejamos na reforma. Como seria a nossa vida se pudéssemos acordar sem o despertador a tocar e dormir até a hora que quiséssemos? Imagine essa hipótese.
Stresse

Facilmente nos apercebemos que o stresse nos altera o sono. Estamos geneticamente aptos para tolerar o stresse agudo (breve e pontual). Porém não estamos bem adaptados às tensões da vida quotidiana, tensões que se vão acumulando. Em stresse crónico, as nossas glândulas adrenais libertam cortisol com mais frequência e em momentos do dia em que não é suposto. 

O problema agrava-se quando os níveis de cortisol se apresentam em elevação lenta durante a manhã, durante o dia e mantêm-se altos à hora de deitar. Inicia-se um CICLO VICIOSO – os níveis anormais de cortisol começam a perturbar o sono, o que nos torna mais propensos a stresse durante o dia, o que automaticamente aumenta o cortisol. As consequências incluem:

Supressão da função imunológica
Incapacidade de reter memórias recentes
Diminuição de testosterona e DHEA
Diminuição da hormona leptina (induz sensação de saciedade)
Aumento da hormona grelina (aumento do apetite)
Aumento de peso corporal
Diabetes mellitus tipo 2

Quantidade

Para a maioria das pessoas o ideal seria, sempre que possível, dormir entre 8 a 9 horas por noite. Mas talvez alguns digam que é demasiado, se esse é o caso, não necessitará de despertador. É importante o quarto estar totalmente às escuras enquanto dormimos. Não é recomendada a presença de televisão, computadores, nem mesmo a pouca luz do despertador. A informação dada à glândula pineal no cérebro, sobre a exposição à luz bloqueia uma hormona e neurotransmissor antioxidante muito importante - a melatonina.

Numa situação normal, mais ou menos 2 horas após o pôr-do-sol os níveis de melatonina aumentam e os níveis de cortisol encontram-se reduzidos para podermos dormir um sono descansado e repousante.
Mas numa situação de stresse, e até de burnout (do inglês burn out, queimar por completo, define-se como um estado de esgotamento físico e mental), os níveis de cortisol estão muito elevados à noite e depois muito reduzidos de manhã. O pouco descanso durante a noite deixa de ser propriamente relaxante, e quando é necessário estarmos ativos não conseguimos.

Hormonas

Uma solução comum para o problema relatado anteriormente é a toma de calmantes ao fim do dia e estimulantes ao pequeno-almoço. Isto pode traduzir-se com um copo de vinho ao jantar e 1 a 2 doses de café durante a manhã. O problema é que o vinho piorará o sono e bloqueia a fundamental libertação de hormona do crescimento na primeira fase do sono, hormona tão importante para a manutenção de energia e vitalidade dos vários tecidos corporais. A certa altura, a toma dos estimulantes já não vai ter efeito, mas não os tomar significará presença de sintomas de ressaca forte.


 A falta de sono, pela alteração insulínica, pela desregulação de hormonas leptina e grelina, entre outros, potencia grandemente a acumulação de gorduras. Esta acumulação adiposa aumenta a tendência a transformar a testosterona em estradiol (um tipo de estrogénio inflamatório), através de uma enzima que se encontra principalmente no tecido adiposo – aromatase. Esta transformação tem como consequência frequente a hiperplasia prostática benigna.
Nas mulheres, os efeitos são semelhantemente intensos, desenvolvendo muitas vezes sintomas de síndrome pré-menstrual, síndrome de ovários poliquísticos, pólipos uterinos e infertilidade.

Tanto os reduzidos níveis de DHEA (dehydroepiandrosterone) como de testosterona apresentam efeitos devastadores. Além dos transtornos envolvidos aos metabolismos glicídicos/lipídicos, o desempenho das funções sexuais está fortemente comprometido - infertilidade, disfunção eréctil, disfunção ejaculatória, inibição de orgasmo e diminuição da líbido.

A função da tiróide encontra-se também prejudicada, resultando em diminuição do metabolismo, diminuição da temperatura corporal e vitalidade reduzida. Estes são alguns transtornos influenciados pela alteração hormonal e restrição do sono.

Objetivos

1. Regular o sistema nervoso, com:
a. Alimentação
b. Exercício Físico
2. Dormir uma média de 8 horas/noite
3. Regular sistema hormonal
4. SENTIR PODER SEXUAL, INDIVIDUAL E ENERGIA

Para saber mais, visite a Clínica do Poder ou desfrute o conhecimento que facultamos também em:
http://www.clinicadopoder.pt/pt/terapia-hormonal/testosterona-no-homem


Equipa Médica da Clínica do Poder
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