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SOMOS O QUE COMEMOS…E O QUE BEBEMOS! IMPORTÂNCIA DO CONSUMO DA ÁGUA

Assim como o planeta em que vivemos, o corpo é formado por 70% água (entre 38-49L). Todos os seres vivos são compostos, em grande porção, por água. Os músculos e o coração contêm cerca de 75% de água, o cérebro e os rins cerca de 86%, o sangue cerca de 94% e os olhos 95%. Cada célula do organismo deve ser hidratada da maneira correta para obtermos saúde ótima.



Somos realmente o que comemos e bebemos. Se bebemos água ácida, tendemos a ser ainda mais ácidos. A hidratação adequada mantém as células saudáveis e com um pH equilibrado. Se as células não obtiverem tamponamento necessário, os metabolismos e funções normais são alterados e consequentemente aparecerão danos celulares.

Hoje em dia, inúmeras são as substâncias que vêm da natureza mas que já não são adequadas para manter um bom estado de saúde. Em tempos, talvez a água da fusão dos glaciares, a água das fontes, da chuva ou dos riachos das montanhas fosse adequada, mas com a contaminação do ar, da chuva ácida, da contaminação subterrânea e os derrames nos oceanos houve uma alteração drástica desta realidade, chegando a um ponto em que é útil não nos fixarmos nos standarts atuais do que é qualidade de água, e de outros produtos. Felizmente há formas de purificar a água de forma a que esta se torne hidratante e nutritiva.

A melhor forma de conseguir água de qualidade é com uma máquina ionizadora – carregada de eletrões.



IMPORTÂNCIA DE ÁGUA CARREGADA DE ELECTRÕES

Para atingir o estado ótimo de saúde é necessário o consumo de água carregada com eletrões, o processo que torna a água alcalina. De facto, é a carga de eletrões carregados negativamente que fazem da água alcalina, ao contrário dos ácidos, que têm carga positiva. É a atração entre as cargas positivas (protões (H+)) e negativas (eletrões= iões negativos hidroxilo (OH-)) que permite as substâncias alcalinas neutralizarem as substâncias ácidas ou espécies reativas de oxigénio (ROS do inglês: Reactive Oxygen Species).
Em química, a adição de eletrões a uma molécula denomina-se redução, e a eliminação de um eletrão oxidação.

A água sofre a redução através do processo de eletrólise ou quebra das ligações fracas de hidrogénio que existem entre as moléculas de água devido à natureza dipolar da molécula de água (levemente para lado positivo e levemente para o lado negativo). Esta fraca polaridade positiva e negativa da molécula de água é a razão pela qual existe a tensão superficial da água. Esta tensão superficial é o efeito macroscópico das fracas pontes de hidrogénio que se formam entre as moléculas de água. Essa tensão fica evidente na fragilidade de bolhas, é a força que permite que uma moeda flutue na superfície de água parada.

A quebra das fracas ligações de hidrogénio que retêm as moléculas de água juntas em grandes clusters/aglomerados de água de 12 - 100 moléculas torna possível que sejam formados pequenos novos clusters de água de apenas 4 a 6 moléculas – obtém-se uma água reduzida.



O tamanho dos clusters de água ionizada é molecularmente menor do que a da água filtrada comum, água mineral, água destilada e água submetida a osmose reversa. Estes aglomerados menores de água são absorvidos pelas células do organismos mais rapidamente, o que permite uma mais rápida re-hidratação. Os minerais ionizados também são absorvidos 2-3 vezes mais eficientemente do que todos os minerais presentes noutras fontes de água.

O valor conhecido com o nome de potencial oxidação-redução (ORP), ou potencial redox, permite quantificar a atividade dos eletrões ou o potencial de energia da água ou de outra substância. Um ORP negativo, expresso em milivoltes (mV), permite saber que a água é alcalinizante (e não apenas alcalina).

A água com um ORP negativo proporciona uma fonte segura de eletrões livres para bloquear a oxidação dos tecidos por parte dos radicais livres ou ROS. Em outras palavras, é um antioxidante (e graças à massa de eletrões dispostos a ser doados rapidamente, tem um poder mais potente do que qualquer alimento ou suplemento alimentar).
É aconselhado o consumo de água com um ORP entre os - 250mV e -1250mV, no entanto, a maioria da água da torneira tem entre +400 e +1250mV, está saturada de protões positivos ácidos aptos a oxidar outras moléculas. Trata-se de uma água sem energia, disposta a “roubar” energia ao nosso corpo orgânico (Young, 2014).

A PROVA CIENTÍFICA DOS BENEFÍCIOS DA ÁGUA ALCALINA IONIZADA

Estudos médicos atribuem explicitamente os efeitos benéficos que o processo de eletrólise cria na água. O objetivo não é obter o pH mais elevado da água, mas sim os benefícios criados pelo poder antioxidante dela.

As moléculas ROS podem resultar de metabolismo simples ou de outras fontes, como o stresse oxidativo e causam malefícios significativos para o nosso corpo, até mesmo no ADN, RNA, proteínas e contribuindo para a fisiologia do envelhecimento. (Reactive Oxygen Species, Lee MY).  Devido a esse facto, beber água ionizada demonstrou efeitos anti-envelhecimento, bem como a tratamento e prevenção de doenças como:

Cancro, diabetes, úlceras, arteriosclerose, doenças atópicas, doença de Parkinson, hipercolesterolemia, diarreia crónica, desregulação hormonal e até mesmo degeneração pigmentar da retina.


Nutrição
ines.pereira@clinicadopoder.pt

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