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O QUE MUDA NO SEXO COM A ANDROPAUSA?

A Andropausa é consequência de diminuição progressiva da produção de testosterona nos homens após os 35 anos e que se torna mais evidente nos homens após os 50 anos. Esse declínio é multifatorial e envolve, além da queda natural da testosterona com a idade, alterações testiculares primárias, disfunção da regulação neuroendócrina das gonadotropinas, elevação das concentrações séricas de globulina de hormonas sexuais e do estradiol, bem como redução da sensibilidade dos recetores androgénicos. 

Existem outros fatores que estão associados a queda significativa nos níveis de testosterona como o tabagismo, consumo de álcool, sedentarismo, consumo de carne e alimentos gordurosos, stress e depressão.



Além das causas orgânicas, a manifestação da andropausa, relaciona-se também com questões de ordem emocional referentes à reforma, casamento, doenças, autoestima além de fatores sociais e culturais. Em geral, as alterações sexuais masculinas relacionadas com a andropausa são lentas e progressivas, dando tempo ao homem de se adaptar a uma atividade menos intensa.

É importante que os homens conheçam e tenham consciência dessas mudanças, para que uma eventual falha erétil não cause uma ansiedade de desempenho desastrosa, capaz de contaminar e comprometer as relações futuras. Ao atingir a andropausa, o sexo é cada vez menos carnal, tornando-se cada vez mais afetivo. As relações são menos sexuais e mais sensuais. 

O padrão de comportamento sexual dos homens pode ser de 3 tipos:

  • Parecido ao que sempre foi na sua fase adulta madura, onde ele procura manter o mesmo ritmo de relações sexuais a que sempre esteve acostumado.
  • Pode haver uma retração ou inibição da atividade sexual que tende a diminuir ou até desaparecer, como nos casais pouco ativos sexualmente e que se entregam a uma rotina sem troca de afeto, carinho ou paixão.
  • Pode ocorrer uma exacerbação da atividade sexual, numa tentativa de repetir o comportamento sexual da juventude. 

Causas da diminuição da atividade sexual:                                                                                            
  • A má qualidade da relação afetiva, onde existe falta de carinho, afeto e amor.
  • O mau estado de saúde física e mental do casal.
  • A diminuição da libido, pela queda da testosterona e pela baixa frequência das relações sexuais.
  • A disfunção erétil e as alterações de ejaculação, nomeadamente a Ejaculação Precoce.
  • Ansiedade de desempenho, onde a expetativa de falhar inibe a iniciativa de ter relações pelo medo de passar por constrangimento.
  • Os efeitos colaterais de medicamentos como anti-hipertensivos, antiácidos, beta-bloqueadores, tranquilizantes, etc.
  • O desconhecimento em relação às alterações naturais do envelhecimento, não respeitando as mudanças biológicas da idade.
  • A baixa autoestima que impede o homem de procurar parceiras ou de tomar uma iniciativa nas relações.

As alterações sexuais do homem:

  • Ansiedade de desempenho que leva ao medo de tomar a iniciativa de ter sexo.
  • Dificuldade de obter ereções espontâneas quando há necessidade.
  • A ereção é mais lenta, aumentando o tempo necessário para se chegar à rigidez adequada.
  • As ereções já não são tão firmes e nem se sustentam por tanto tempo quanto antes.
  • Há uma menor capacidade e menor necessidade de se chegar ao orgasmo, possibilitando encontros mais prolongados, mais carinhosos, que não se encerram com o orgasmo.
  • Aumenta o período refratário entre as relações, principalmente quando há o orgasmo.
  • Menor emissão de secreção uretral, menor volume do material ejaculado, menor pressão da ejaculação, orgasmo mais curto.

Como lidar com a Andropausa?

  • Fazer uma preparação para o avançar da idade ainda entre os 40 e 50 anos, identificando e afastando os fatores de risco que provocam ou que aceleram o envelhecimento.
  • Cultivar bons hábitos alimentares, perder e manter o peso adequado, praticar exercício físico ou fazer caminhadas com a parceira, cultivar relações de amizade, manter bom convívio familiar.
  • Entender, aceitar e adaptar-se progressivamente às alterações do envelhecimento.
  • Eliminar os fatores de risco como fumo, drogas, álcool, sedentarismo, excesso de gordura, sal e açúcar.
  • Cuidar da higiene e da boa aparência.
  • Tratar as doenças crónicas como diabetes e hipertensão. Tratar os problemas psicológicos e emocionais como ansiedade, stress e depressão. Manter elevada a autoestima, estimular as fantasias sexuais, e ter uma parceira sexual ativa.
  • Manter relações sexuais regularmente. A baixa frequência da atividade sexual diminui a libido e aumenta a probabilidade de um mau desempenho, alimentando um ciclo vicioso prejudicial ao bom convívio amoroso. A regularidade das relações sexuais eleva a autoestima, a autoconfiança e a vontade de repetir as experiências prazerosas. Uma boa relação sexual serve de estímulo, dando mais confiança para as relações seguintes.

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Fisioterapia
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