Avançar para o conteúdo principal

PRINCÍPIOS FÍSICOS DA LASERTERAPIA

Laser é, antes de mais, uma sigla que, em Inglês, significa Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation, ou seja, amplificação da luz por emissão estimulada de radiação.


A diferença entre o laser e uma lâmpada fluorescente, por exemplo, reside no facto de a emissão “forçada” de fotões ser causada pelos próprios fotões, funcionando como que uma “reprodução” de fotões, que resulta na amplificação da luz. Qualquer fotão recém-surgido é uma cópia absoluta do fotão que o produziu. Deste processo resultam as características únicas da radiação laser: coerência, polarização e monocromaticidade.

A coerência: é a propagação na mesma direção de fotões com a mesma frequência.

Monocromaticidade: é a característica da radiação com uma determinada frequência ou comprimento de onda. Mais corretamente, é a característica da radiação com largura do espetro suficientemente pequena para ter uma só cor do espetro de cores.

Polarização: é a simetria na distribuição de orientação do vetor de intensidade do campo elétrico ou magnético na onda eletromagnética relativamente à direção de sua propagação.

A emissão da radiação laser de baixa intensidade cria uma onda eletromagnética, que é a alteração do estado do meio ou do campo que se propaga no espaço com velocidade finita, e é caracterizada pelos seguintes parâmetros.


Frequência: é a grandeza física que indica o número de oscilações num segundo – unidade de medida (Hz).
Comprimento de onda: é a distância em que a onda se propaga durante um período – unidade de medida (nm).
Potência: quantidade de energia emitida por unidade de tempo – unidade de medida (W).

Henrique Pedroso
Fisioterapeuta
henrique.pedroso@clinicadopoder.pt

Saiba mais em Clínica do Poder

Contacte-nos! 

VIVA COM SAÚDE, PODER E QUALIDADE DE VIDA!

GOSTE E PARTILHE MAIS E MELHOR SAÚDE!


Comentários

Mensagens populares deste blogue

COVID-19: «INSISTIR E NÃO DESISTIR NA PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA»

Perante a situação epidemiológica nacional e internacional, o Gabinete de Crise da Ordem dos Médicos (OM) para a Covid-19 emitiu esta terça-feira um documento com recomendações, salientando que «a pandemia SARS-CoV-2 não terminou e, na presente data, a nível global o número de casos confirmados ultrapassa os 9 milhões e o dos óbitos aproxima-se dos 500.000». Quanto ao nosso país, «a maioria da população permanece suscetível e todos estão em risco de contrair formas graves de doença e eventuais sequelas, cuja evolução da doença ainda não permite clarificar», sublinha a OM. Aliás, refere o organismo, « os números de casos de Covid-19 registados na última semana colocam Portugal com o segundo pior rácio de novas infeções por cada 100 mil habitantes entre os 10 países europeus com mais contágios , apenas atrás da Suécia». Desta forma, considera a OM que «o desconfinamento em curso, deve exigir a todos, inclusive à população supostamente de menor risco, a máxima responsabilidade e a estri...

PANDEMIA MOSTROU A IMPORTÂNCIA DOS SISTEMAS DE SAÚDE DE ACESSO UNIVERSAL

O ex-ministro da Saúde Adalberto Campos Fernandes considera que os países aprenderam com a pandemia a importância de ter sistemas de saúde de acesso universal para responder a situações inesperadas, mas também às necessidades da população. «As lições que se tiram deste período ultrapassam em muito a dimensão nacional, são lições globais porque em grande medida, na maior parte dos países, fica claro o apelo que a Organização Mundial de Saúde tem vindo a fazer há muitos anos de se implementarem sistemas de cobertura geral e de acesso universal», disse o ex-governante em entrevista à agência Lusa. O médico e ex-administrador hospitalar afirmou que na Europa os países que têm respondido melhor à pandemia são os que «tinham uma reserva funcional positiva dos seus sistemas de saúde». «Quando falo de sistemas de saúde não falo apenas da componente de prestação de cuidados, porque nesta matéria é também muito importante a dimensão da saúde pública como componente do sistema que aborda ...

MENOPAUSA: REFLEXÃO

Há muitos medos e mitos em torno da terapia de substituição hormonal (HST). Neste artigo iremos compreender o processo, com base nas experiências de mulheres que utilizaram a terapia assim como em dados das pesquisas disponíveis e com a revisão da literatura. Muitos afirmam que as hormonas são prejudiciais porque são sintéticas. Mas hoje em dia, podem ser usadas apenas hormonas bio idênticas que são semelhantes às existentes no nosso organismo, não só em estrutura como em funções, sendo por isso: mais seguras, mais eficazes e mais fáceis de otimizar. As hormonas foram estudadas suficientemente bem, muito melhor do que qualquer outra substância do nosso corpo. O seu estudo começou nos anos 30 do século passado. Atualmente, a literatura científica conta com dezenas de milhares de publicações sobre este tema. É uma opinião muito comum que, se a natureza inventou a menopausa, que assim a devemos viver. Infelizmente, muitas vezes vemos relutância do médico em interferir no "proce...