É a doença da próstata mais frequente no homem. Estima-se que pelo menos 50% dos homens, ao longo da vida, desenvolvem alguma sintomatologia da Prostatite. Mas o diagnóstico, através do toque retal afasta muitos dos consultórios.
O problema é o diagnóstico. O toque retal ainda é, atualmente, um exame importante e eficaz, uma vez que permite avaliar o tamanho da próstata e as suas alterações fisiológicas.
Mas afinal o que é Prostatite?
A prostatite deve-se ao estado inflamatório e/ou infecioso da próstata. Esta situação, que é vulgar, pode ser de três tipos: prostatite não-bacteriana, prostatite bacteriana aguda (grave) e prostatite crónica (de longa duração).
A prostatite constitui a infeção urinária mais frequente no homem entre os 20 e os 40 anos. Raramente afeta os jovens antes da puberdade e é frequente em adultos.
Qual a função da próstata?
A próstata é uma glândula que faz parte do aparelho génito-urinário e tem como função produzir e emitir substâncias, nutrientes e fluidificadoras que asseguram a vitalidade e mobilidade dos espermatozoides.
O que pode causar a Prostatite?
Os principais fatores que contribuem para o desenvolvimento de prostatite e outras doenças dos órgãos sexuais masculinos são a congestão venosa e a atonia muscular nos órgãos da pélvis menor, que podem ser causados por interrupção ou prolongamento do ato sexual, excessos sexuais, prisão de ventre crónica que se deve a proctite, sinusite e sigmoidite, sedentarismo e hipotermia.
Entre os fatores potenciadores podem ser considerados: traumatismos causados por exames instrumentais, manipulações grosseiras, estado sético geral, inflamações no fígado e nas vias biliares, angina, otite, cárie dentária, proctite, endocardite crónica, pneumonia crónica e intoxicações (como o tabagismo, álcool, etc.).
Estudos sugerem a má alimentação como: a ingestão excessiva de gorduras animais, lacticínios e ingestão de bebidas alcoólicas, como um dos potenciadores para o aparecimento do processo inflamatório.
Quais são os sintomas?
- Sintomatologia geral: calafrios, febre, fraqueza geral, tendência depressiva, perturbações do sono, ansiedade e nervosismo.
- Sintomatologia local: dor ou peso constante na "bexiga", dor no ânus, dor ou incómodo na zona entre o ânus e os testículos, infeções urinárias, dor nos testículos e/ou nas virilhas, acordar para urinar com frequência variável, dor e/ou ardor ao urinar, aparecimento de sangue vivo na uretra e/ou sangue no esperma e/ou na urina.
- Sintomatologia funcional: Orgasmo doloroso ou impossível, ejaculação precoce, ejaculação retardada ou impossível, disfunção erétil/impotência, dificuldade a urinar.

Como se realiza o diagnóstico?
O diagnóstico de prostatite é feito pela compressão digital da próstata durante o toque retal. Se a compressão da próstata causar dor, fica diagnosticada a Prostatite. Se não causar dor, fica eliminada a hipótese de prostatite.
Este método é o mais efetivo disponível e não depende do resultado de exames auxiliares de diagnóstico como ecografia e análises; se estes exames complementares forem requisitados, devem ser feitos, mas deles não depende o diagnóstico de prostatite.
Os homens ainda evitam ir ao médico por vergonha?
Alguns sim, muitos afirmam terem sido as mulheres a marcarem a consulta. Às vezes por medo ou por vergonha de falar sobre o assunto, não procuram ajuda atempadamente e acabam por sofrer com esta doença por muitos anos, tornando o processo de tratamento mais moroso.
Qual o tratamento para a Prostatite?
O tratamento da Prostatite consiste numa solução integrada utilizando a Terapia Laser de Baixa Intensidade, terapia farmacológica com antibióticos e massagem prostática.
A eficácia comprovada nos tratamentos deve-se aos efeitos clínicos da radiação laser de baixa intensidade, tais como: a ação anti-inflamatória, bioestimuladora, regeneradora, analgésica, reforço do sistema imunitário e aumento significativo da microcirculação sanguínea.
O plano de tratamento recomendado exige sempre uma avaliação clínica prévia para a observação da sua indicação.
Qual é o prognóstico depois do tratamento?
Qual é o prognóstico depois do tratamento?
A nossa prática clínica comprova que, na maioria dos casos, na ausência de fatores associados, a situação fica resolvida com uma série de 15 sessões.
O sucesso do tratamento da Prostatite depende de muitos fatores, como:
- O estilo de vida (redução do nível de stresse, hábitos de exercício físico, etc.),
- Alimentação adequada,
- Fatores patológicos associados como: diabetes, doença cardiovascular, obesidade, etc. (devem ser controlados),
- O compromisso que o paciente assume em seguir a terapêutica recomendada vai influenciar em muito o resultado esperado.
Como se identifica a cura?
Pelo desaparecimento dos sintomas que o trouxeram à consulta e normalização do seu bem-estar e desempenho e pelo desaparecimento total da dor na próstata quando firmemente comprimida durante o toque retal.
Henrique Pedroso
Fisioterapeuta
henrique.pedroso@clinicadopoder.pt
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